Eu me vejo de cabelos brancos,sentadinha em uma cadeira em movimento vem-e-vai e sobretudo,escrevendo.


(Ana Stefana Lisboa)

domingo, 4 de outubro de 2009

Réu Confesso

Confesso com uma alma linda cheia de incertezas.Eu retornei,refiz as minhas malas mas deixei algumas em casa,calcei meu tênis encardido e respingado de lama de tanto que eu vou e volto desse seu mundo,mas dessa vez eu já comprei minha passagem de volta,antes de embarcar eu me revesti daquela minha atual armadura fria,eu estou indo mas sem esperas,sem mudanças,sem esperanças de transformações,eu percebi que esse seu gênio é imudável e interessante de ver,eu já entendi o que temos,não existe amor,não existe amor,não existe amor[..]existe corpo, sua atração física e o meu amor não correspondido.Cansei de viver de esperas,de flores,de presentes,de um pedido de namoro,de uma ligação às 3 horas da madrugada(Oi môh,só te liguei pra te falar que eu te amo);eu passei a compreender que não existe sentimento pra isso,não existe .. só existe corpo,e isso não basta.Por isso eu vou,mas eu volto sem decepções,porque eu só vejo dois olhos,um pedido de corpo e muito não-amor.Eu passei a entender que vamos passar a vida toda procurando por um amor de verdade,daqueles que ninguém explica,só se sente.

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