E, então voltei o meu olhar para a essência do Divino: o imaculável, o intocável.
O galou cantou fortemente ao fundo.
Não pudera esquecer-te jamais da sua natureza.
Avisara ao galinheiro que se mantivera ali, imponente, altivo.
E mais [com a minha visão amorosa], festejara também o amanhecer, o virar do dia, o renovo da manhã. É uma das pouquíssimas coisas que o humano ainda não conseguiu interferir: no canto do galo, no latido do cão, no miado do gato.
Qual seria a essência do Divino em mim?
O movimento involuntário do respirar: inspirar e expirar.
Como numa dança: um pra cá, um pra lá.
Li, certa vez que, ao nascer enchemos os nossos pulmões de ar, e ao partir, expiramos. O morrer e o renascer em todo tempo.
Basta olhar pra dentro.
Admirável e gratificante fazer essa leitura agora... cada dia me abastece com novos pensamentos e vivências adquiridas... Parabens novinha das covinhas
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