Enquanto a mente di-va-ga,
o corpo aquece, entrelaça as pernas como num encontro. Ligeiras são.
Enquanto a mente di-va-ga,
o mundo exige, explode, grita. Suga sorrindo. Avisto o sinal sempre esverdeado.
Enquanto a mente di-va-ga.
tão opostamente que chega a congelar tempos, cessar pernas, cortar a fala.
Enquant
Eu me vejo de cabelos brancos,sentadinha em uma cadeira em movimento vem-e-vai e sobretudo,escrevendo.
(Ana Stefana Lisboa)
terça-feira, 27 de outubro de 2015
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
O que o homem não consegue tocar
E, então voltei o meu olhar para a essência do Divino: o imaculável, o intocável.
O galou cantou fortemente ao fundo.
Não pudera esquecer-te jamais da sua natureza.
Avisara ao galinheiro que se mantivera ali, imponente, altivo.
E mais [com a minha visão amorosa], festejara também o amanhecer, o virar do dia, o renovo da manhã. É uma das pouquíssimas coisas que o humano ainda não conseguiu interferir: no canto do galo, no latido do cão, no miado do gato.
Qual seria a essência do Divino em mim?
O movimento involuntário do respirar: inspirar e expirar.
Como numa dança: um pra cá, um pra lá.
Li, certa vez que, ao nascer enchemos os nossos pulmões de ar, e ao partir, expiramos. O morrer e o renascer em todo tempo.
Basta olhar pra dentro.
O galou cantou fortemente ao fundo.
Não pudera esquecer-te jamais da sua natureza.
Avisara ao galinheiro que se mantivera ali, imponente, altivo.
E mais [com a minha visão amorosa], festejara também o amanhecer, o virar do dia, o renovo da manhã. É uma das pouquíssimas coisas que o humano ainda não conseguiu interferir: no canto do galo, no latido do cão, no miado do gato.
Qual seria a essência do Divino em mim?
O movimento involuntário do respirar: inspirar e expirar.
Como numa dança: um pra cá, um pra lá.
Li, certa vez que, ao nascer enchemos os nossos pulmões de ar, e ao partir, expiramos. O morrer e o renascer em todo tempo.
Basta olhar pra dentro.
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