A impotência em reverter os sinais audíveis, os gestos bruscos, as buzinas desenfreadas e as mui-muitas-multidões em [...]. A impossibilidade de modificar os versos torturantes e familiares seguidos de pedras cinzas em [...]. A fraqueza de transformar o purgatório vazio de verdades em [..]. O des-controle das mãos nos planejamentos rígidos em [...].
Rodear sem parar e notar a realidade: esta.
Me giram feito roleta sem pausa para um respiro.
Apostas.
Esperanças.
A rotação ainda movimento.
Tortura.
Desejo desenfreado de contornar o céu pelos céus.
Transformar todos esses barulhos em um silêncio.
ou
Ser um pássaro voador e ganhar uma festa surpresa no azul celeste com as aves.
Meus amigos ficariam lindos de asas.
Anjos também voam.
Eu me vejo de cabelos brancos,sentadinha em uma cadeira em movimento vem-e-vai e sobretudo,escrevendo.
(Ana Stefana Lisboa)
terça-feira, 24 de junho de 2014
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
Perder-se também é caminho
Bem sei que não devo carregar o mundo inteiro.
Nem, ao menos, me importar com o caminho alternativo do ônibus.
As muitas contramãos, às vezes, calorosas.
Os muitos sustos com as curvas sinuosas.
O molejo sem avistar o que está por vir: o ponto-cego.
O nu obscuro daquela vitrine.
As curvas de um corpo obsoleto que não prevê.
Aqueles muitos planos a escrever:
Inválidos, sólidos, inconscientes, abstratos.
Amanhã, dia 07.
Depois, 08.
A inflexibilidade em escrever o futuro: ignorância.
O que está por vir.
Não sabemos.
Só recebemos.
As palavras de Clarice como bússola:
Perder-se também é caminho.
Nem, ao menos, me importar com o caminho alternativo do ônibus.
As muitas contramãos, às vezes, calorosas.
Os muitos sustos com as curvas sinuosas.
O molejo sem avistar o que está por vir: o ponto-cego.
O nu obscuro daquela vitrine.
As curvas de um corpo obsoleto que não prevê.
Aqueles muitos planos a escrever:
Inválidos, sólidos, inconscientes, abstratos.
Amanhã, dia 07.
Depois, 08.
A inflexibilidade em escrever o futuro: ignorância.
O que está por vir.
Não sabemos.
Só recebemos.
As palavras de Clarice como bússola:
Perder-se também é caminho.
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